10 de agosto de 2012

Totalmente seguro


    No mercado das refeições a percepção de que o alimento é seguro determina quase exclusivamente escolhas de consumo. A atenção pode ser orientada para o preço e, ao mesmo tempo, deve também não deixar de observar sinais que oferecem condições de não causar danos à saúde, prevenindo problemas de mal-estar, devidos à toxinfecção, com sintomas de diarréias e vômitos, entre outros: ninguém merece isso! Ora, não nego que a intuição torne possível a percepção sem os sinais. Entretanto, a aplicação de conhecimento ao assunto resulta desejável.
    A questão é então fazer aparecer para os olhos do consumidor (1) a limpeza e higiene do ambiente, (2) a higiene e hábito dos funcionários, (3) a higiene de equipamentos e utensílios e (4) controle de pragas. Quando não se conseguir, podemos temer alterações de hábito. No hábito, que não é disposição inata, e sim comportamento adquirido em função de reflexão, está o ponto. Se quisermos obter o conceito de segurança, devemos exercer o hábito de implantar e manter as Boas Práticas (BP), os POP’s (Procedimentos Operacionais Padronizados) e a Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), obrigatórios no Brasil, desde 1994. Este hábito tem a vantagem de tudo pensarmos microbiologicamente, e se não em tudo, ao menos na cozinha.
    E se você se perguntar: “Como é isto?”, chamo sua atenção para o conhecimento de que não há pensamento microbiológico que não trabalhe com temperatura no preparo, conservação e exposição do alimento. Neste sentido, sabemos que condições higiênico-sanitárias estão satisfatórias para consumo quando a temperatura for diminuída de 4ºC e aumentada de 60º C; sabemos ainda que o parâmetro exatamente inverso favorece a presença de condições ótimas de crescimento de bactérias, fungos e vírus. Também sabemos que a certificação de boas práticas, inclusive de estabelecimentos, garante os “sinais”; e que os desejamos manifestos numa forma definitiva, contínua e reiterada.  É certeza matemática, com certeza.
RECEITAS | PÉ DE MOLEQUE AMERICANO

Fora da data
Açúcar 500g
Amendoim 500g
Glicose de milho 120ml
Bicarbonato de sódio

Levar o amendoim ao forno e deixar torrar ligeiramente. Deixar esfriar e retirar a casca. Misturar o açúcar, a glicose e o amendoim. Levar ao fogo e mexer para obter uma calda dourada. Apagar o fogo e incorporar o bicarbonato. Espalhar a mistura em uma superfície. Cortar em pedaços irregulares. Guardar em lata ou vidro e fechar bem para não melar.

 SIMILARES | EVENTO GASTRÔNOMICO
BEM CUCA Agosto 2012

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